De acordo com informações do Wall Street Journal e de analistas da Rosenblatt Securities, a Apple estaria vendendo bem menos smartphones da sua atual geração do que o esperado. A situação estraria tão complicada que a empresa teria feito um segundo corte na estimativa de produção do iPhone Xr.
Esse modelo, que era consideravelmente mais barato que os Xs e Xs Max, tinha originalmente uma expectativa de produção na entre 95 e 90 milhões de unidades em todo o seu primeiro ano de vendas. Há algumas semanas, a Apple teria diminuído essa expectativa para 88 milhões e, agora, o número foi reduzido novamente para 74 milhões de unidades.
Isso teria acontecido porque nem mesmo a Black Friday Chinesa em 11 de novembro foi o suficiente para fazer o aparelho se tornar um verdadeiro sucesso de vendas, como era esperado.
Os iPhone Xs e Xs Max também não estariam atingindo as expectativas da marca para o ano e, por isso, a empresa estaria fabricando menos unidades do que havia planejado originalmente.
E como o contrato da Apple com a Samsung Display para a fabricação de telas OLED obriga a Apple a comprar uma quantidade mínima de displays, a Maçã teria voltado a produzir iPhone X de 2017 para aproveitar esses componentes extras.
Com isso, o Wall Street Journal fala que a Apple voltaria a vender o iPhone X em alguns mercados com um preço consideravelmente menor, considerando que esse modelo foi um sucesso maior do que se esperava originalmente.
Não se sabe em quais mercados esse antigo aparelho voltará a aparecer, tampouco quantos milhões de unidades a empresa estaria planejando produzir.
Redução de preços
Outra indicação de analistas fala que o preço do iPhone Xr seria reduzido oficialmente no Japão por meio de subsídio a operadoras locais para que o aparelho de fato comece a ser vendido em massa por lá. Atualmente, os iPhones mais vendidos no país asiático seriam os iPhones 8 e 8 Plus, deixando a nova geração de 2018 juntando poeira nas prateleiras.
Essa redução de preços não deve impactar no valor cobrado em todo o mundo, mas sim apenas em mercados em que os consumidores estão se negando a pagar o alto valor cobrado pela Maçã.